O prefeito municipal de Santa Filomena, Salomão Barbosa, negou o reajuste salarial dos professores em 2022 e em 2023, dois anos de sua atual gestão, além de ignorar o plano de cargos e carreira do magistério ignora o plano de cargos e carreira dos servidores também. A situação que chegou ao extremo após oito anos sem reajuste, salários defasados, reclamações de péssimas condições nos prédios escolares e abusos da gestão, os servidores resolveram enfrentar uma greve de advertência de quatro dias entre os dias 07 a 10 de março terminando com uma manifestação pública realizada dia 10 na praça da cidade.
Durante a greve, diretores sindicais e comissão de servidores realizaram visitas nos prédios escolares para verificar in loco as condições da estrutura física das escolas. Esse trabalho resultou em um relatório bem fundamentado com muitos anexos.
Os dirigentes sindicais do SINTESPEM e FETRACSE passaram dois dias na capital do estado protocolando as denúncias nos órgãos e se reunindo com autoridades. No dia 16 de março, os diretores sindicais Gilvan Freire, Ivaldo Passos e Gelilson Gonçalves e o assessor jurídico Dr. Dannilo foram recebidos pelo deputado estadual Wellington do Curso que tomou conhecimento da situação da educação filomenense se comprometendo em ajudar com o apoio da assembleia legislativa estadual. O deputado usou a tribuna para cobrar do prefeito Salomão Barbosa que pague o reajuste dos professores de acordo com o reajuste anunciado pelo MEC, afirmando que o dinheiro tem dono, os professores. Para os sindicalistas Wellington fez o compromisso de visitar o município de Santa Filomena e realizar uma audiência pública com a população, incluindo professores, para debater o assunto, realizar uma auditoria nas folhas de pagamento do município e cobrar ação imediata do ministério público estadual.
